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Foto do escritorJanaita Vermelho

CORPO E MENTE SÃO UMA COISA SÓ

Seu corpo influencia a sua mente, assim como o oposto também é verdadeiro: Sua mente influencia seu corpo.


A sua postura física altera diretamente a sua forma de agir de tomar decisões. Falamos sobre isto neste post aqui: Isso foi evidenciado pela prof. norte americana, Amy Cuddy, num experimento feito com 42 pessoas. Os participantes foram divididos em dois grupos, um permaneceria numa postura de poder, como a postura da mulher maravilha, com os ombros para trás e o peito aberto. E o outro numa postura de não-poder, encolhido, com os braços cruzados. Após 1 minuto eles era submetidos a alguns testes, verificavam o nível de cortisol (hormônio associado ao estresse), apostar e falar em público.


Se apenas permanecer numa determinada postura pode alterar suas escolhas e a bioquímica do seu corpo, imagine a repercussão de cada um dos seus comportamentos.

Acredito que você já deve ter ouvido falar dos neurotransmissores do bem-estar (serotonina, dopamina, ocitocina etc), o que muita gente não sabe é que eles são produzidos pelo nosso próprio corpo, e se não dermos matéria-prima (micronutrientes provenientes do que comemos) ou se o nosso corpo estiver prejudicado por algum motivo (por exemplo uma inflamação no intestino) não seremos capazes de produzir estes tônicos naturais. E por consequência, sentiremos uma falta de animo, apatia, falta de vontade (avolição) e até mesmo tristeza.


Por outro lado, a nossa mente é capaz de influenciar diretamente a bioquímica corporal, e a função de cada uma das nossas células. É assim que funcionam os efeitos placebo e nocebo. O efeito placebo é o que mais escutamos falar, muito comum na pesquisa médica e da industria farmacêutica. Quando eles querem testar um novo medicamento eles pegam um grupo de paciente que tenham a mesma condição e dividem em dois. Para o primeiro subgrupo eles dão o medicamento novo, e para o segundo apenas uma pílula de açúcar e farinha (ou algo equivalente). Mas o que eles não revelam é que muitas vezes a melhora apenas pela sugestão, por achar que está recebendo um tratamento (a sugestão da mente, o efeito placebo), já melhora a maioria dos sintomas clínicos.

E o efeito nocebo, você sabe o que é? É o oposto, é a pessoa piorar uma determinada condição física pela sugestão negativa da mente. Como, por exemplo, as crenças limitantes.


Muitas pessoas olham alguma coisa e logo pensam "é difícil demais pra mim" ou "isto é apenas para pessoas fortes/inteligentes", "eu não consigo", e assim por diante, limitando suas capacidades, usando a influencia negativa para se sentirem pior. E isto pode ocorrer na crise de ansiedade, por exemplo, conhecida como Crise de Pânico. A pessoa se sente mal, por um motivo qualquer, e começa a pensar coisas do tipo "nossa, eu estou mal, parece que estou piorando, será que vou morrer?" e começa a sugestionar negativamente seu corpo "será que é um ataque cardíaco, estou cada vez mais sufocada" e isto vai aumentando o grau de estresse, e como num ciclo vicioso, piorando o estado geral.



Num ambiente de pesquisa, é fácil perceber estes efeitos, e no nosso dia-a-dia? Como reconhecer as nuances do nosso comportamento? Uma boa alternativa é procurar um psicólogo, assim você terá ajuda para fazer uma auto-análise e tornar consciente suas atitudes, aumentar seu poder de escolha e tornar mais assertivas suas decisões. Existem outras terapias que também podem ajudar, como a acupuntura e a neurometria, por exemplo.

E uma prática muito completa, que trabalha o seu corpo e sua mente ao mesmo tempo: o Yôga.

Experimente uma aula de yôga online e sinta os efeitos no seu corpo e na sua mente.


Alguns comportamentos simples já podem melhorar nossa disposição e bom -humor, como comer melhor e respirar melhor (assista o vídeo da respiração completa).


Além, é claro, de ser conscientes dos seus pensamentos. Isso nos preparará para sairmos da nossa zona de conforto em direção a novas superações. Neste post falo sobre isso, como os medos fantasmas nos limitam e quais as forças necessárias para entrarmos na zona de aprendizagem. Nós não somos nossos pensamentos. Mas eles fazem parte de nós, se manifestam através das nossas ações, mas podemos modelar nossos comportamentos adotando padrões de pensamento mais saudáveis.

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